domingo, 7 de outubro de 2012

Curiosidades sobre a vida de Van Gogh

"Cartas a Theo: Ao longo da vida, Vincent van Gogh escreveu mais de 750 cartas ao irmão, Theodore, quatro anos mais novo, mas por quem foi sustentado durante longos períodos. Nesses escritos, discorre longamente sobre seu processo criativo, sobre seu relacionamento com o irmão e amigos e sobre o avanço progressivo da loucura. A extensa e emocionada correspondência seria mais tarde reunida em livro, Cartas a Theo. No Brasil, existe uma edição de bolso da obra, editada pela L&PM. O missionário: Em 1878, Vincent van Gogh tentou ingressar em um curso de teologia em Amsterdã. Pretendia seguir a mesma carreira do pai e do avô, pastores protestantes, mas foi reprovado nos exames de admissão. Não desistiu: fez um curso livre em Laeken, próximo a Bruxelas e depois mudou-se para um pequeno distrito, cujos moradores viviam do trabalho extenuante em uma mina de carvão. Como missionário, passou por várias privações, dormindo no chão e tratando de doentes incuráveis. Prova de fogo: Uma das muitas paixões não-correspondidas de Vincent van Gogh foi a que nutriu pela prima, Kee Vos-Stricker, que era viúva e mantinha-se fiel à memória do marido morto. Para provar a intensidade de seu amor, Vincent submeteu-se, literalmente, a uma prova de fogo: deixou a mão sobre a chama de uma lamparina até queimá-la. A prima não se comoveu. Desavenças com Gauguin: Quando mudou-se para Arles, Vincent van Gogh convidou Paul Gauguin para morar com ele naquela cidade do sul da França. Pretendia fundar, ao lado do colega, uma espécie de "colônia de artistas". O curto período em que estiveram juntos foi de grande importância para a obra posterior dos dois artistas. Mas as diferenças estéticas e as diferenças de temperamento entre os dois terminaram por provocar crises nervosas em van Gogh, que se revoltou, quis agredir Gauguin e acabou por se agredir, cortando um pedaço de sua orelha. Gauguin com intenções simbolistas pintava de memória, enquanto van Gogh fazia questão de pintar diante da natureza. À luz de velas: Van Gogh pintava também à noite, no campo, ao ar livre. Para iluminar o cavalete, as tintas e os pincéis, o artista lançava mão de um singular estratagema: colocava uma fileira de velas acesas sobre a aba do chapéu. Arte no sanatório. Após a temporada em Arles, o artista foi internado em um hospital em Saint-Remi-de-Provence. As obras deste período mostram ciprestes eriçados e céus turbulentos. É desta época a sua interpretação da gravura de Doret "A ronda dos prisioneiros", na qual se identifica e se retrata entre os prisioneiros. Milhões de dólares: Como não tinha dinheiro para pagar modelos, Vincent van Gogh convidava amigos e conhecidos para pintar-lhes os retratos. Foram assim que surgiram algumas de suas obras mais célebres, como o "Retrato do Dr. Gachet" - Paul Gachet foi o médico que tratou dele nos últimos momentos de vida. Um século depois, em 1990, o quadro foi leiloado por mais de 80 milhões de dólares. Nas telas do cinema. A vida atormentada de van Gogh tem sido um tema fértil para o cinema. Um dos grandes filmes sobre a vida do artista é Sede de viver, dirigido por Vincent Minelli, de 1956, com o ator Kirk Douglas no papel principal. O cineasta japonês Akira Kurosawa também o retratou em um dos episódios do filme Sonhos, de 1990. No mesmo ano, Robert Altman filmou Van Gogh - Vida e obra de um gênio. Em 1991, o francês Maurice Pialat, em Van Gogh, abordou os meses finais da existência turbulenta do pintor." Tudo do blog: 7 das Artes!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.