sábado, 27 de outubro de 2012

Theo van Gogh

Theodorus van Gogh nasceu em 1 de maio de 1857. Através dos anos, Theo desenvolveu uma grande amizade e uma forte ligação com seu irmão mais velho, Vincent van Gogh. Foi Theo quem suportou Vincent financeiramente durante a maior parte de sua vida e quem deu a sugestão de levar a pintura mais a sério. Theo morreu no dia 25 de janeiro de 1890, seis meses depois da morte de seu irmão, e está enterrado no cemitério Auvers-sur-Oise, na França.

Girassóis

No livro Sonhos em Amarelo, há poéticas descrições das obras de Van Gogh. Por exemplo: “Havia sempre algo novo com que me intrigar, no que me pegava envolto naquele mundo de quadros... Havia aqueles vasos cheios de girassóis, e eu tentava contar as flores de cada quadro. Eram doze, quatorze, quinze girassóis, alguns sumiam da noite para o dia, outros brotavam da tela, abriam-se, murchavam. Como se fossem um canteiro cultivado e tratado diariamente pelo senhor Van Gogh. Os girassóis dele me fascinavam. Na tela, pareciam conversar entre si, aos sussurros. Pareciam sorrir ou chorar. Pareciam me chamar pelos olhos. Pareciam jamais haverem sido arrancados da terra.”

domingo, 7 de outubro de 2012

O Nome

Recebeu o mesmo nome de seu avô paterno e também daquele que seria o primogênito da família, morto exatamente um ano antes do nascimento do pintor. Especula-se que este fato tenha influenciado profundamente certos aspectos de sua personalidade, e que determinadas características de sua pintura (como a utilização de pares de figuras masculinas) tenham sido motivadas por isso.

Frases de Van Gogh

Além de um incrível pintor e desenhista, Vincent Van Gogh também era uma cabeça pensante!!! Leia algumas de suas frases mais conhecidas:
"Acredito cada vez mais que não se deve julgar o bom Deus por este mundo, pois foi um estudo dele que saiu errado."
"O resultado do pensamento não tem de ser o sentimento mas a atividade."
"Procura compreender o que dizem os artistas nas suas obras-primas, os mestres sérios. Aí está Deus."
"O amor é eterno - a sua manifestação pode modificar-se, mas nunca a sua essência... através do amor vemos as coisas com mais tranquilidade, e somente com essa tranquilidade um trabalho pode ser bem sucedido."
"Não tenho certeza de nada, mas a visão das estrelas me faz sonhar."
"Quem não é senhor do próprio pensamento não é senhor de suas ações."
"Quando sinto uma terrível necessidade de religião, saio à noite para pintar as estrelas."
"Após a experiência dos ataques repetidos, convém-me a humildade. Assim pois: paciência. Sofrer sem se queixar é a única lição que se deve aprender nesta vida."
"Ache belo tudo o que puder. A maioria das pessoas não acha belo o suficiente."
"Não vamos esquecer que as emoções são os grandes capitães de nossas vidas, nós obedecemo-lhes sem nos apercebermos."
"Não extingua sua inspiração e sua imaginação; não se torne o escravo do seu modelo."

Curiosidades sobre a vida de Van Gogh

"Cartas a Theo: Ao longo da vida, Vincent van Gogh escreveu mais de 750 cartas ao irmão, Theodore, quatro anos mais novo, mas por quem foi sustentado durante longos períodos. Nesses escritos, discorre longamente sobre seu processo criativo, sobre seu relacionamento com o irmão e amigos e sobre o avanço progressivo da loucura. A extensa e emocionada correspondência seria mais tarde reunida em livro, Cartas a Theo. No Brasil, existe uma edição de bolso da obra, editada pela L&PM. O missionário: Em 1878, Vincent van Gogh tentou ingressar em um curso de teologia em Amsterdã. Pretendia seguir a mesma carreira do pai e do avô, pastores protestantes, mas foi reprovado nos exames de admissão. Não desistiu: fez um curso livre em Laeken, próximo a Bruxelas e depois mudou-se para um pequeno distrito, cujos moradores viviam do trabalho extenuante em uma mina de carvão. Como missionário, passou por várias privações, dormindo no chão e tratando de doentes incuráveis. Prova de fogo: Uma das muitas paixões não-correspondidas de Vincent van Gogh foi a que nutriu pela prima, Kee Vos-Stricker, que era viúva e mantinha-se fiel à memória do marido morto. Para provar a intensidade de seu amor, Vincent submeteu-se, literalmente, a uma prova de fogo: deixou a mão sobre a chama de uma lamparina até queimá-la. A prima não se comoveu. Desavenças com Gauguin: Quando mudou-se para Arles, Vincent van Gogh convidou Paul Gauguin para morar com ele naquela cidade do sul da França. Pretendia fundar, ao lado do colega, uma espécie de "colônia de artistas". O curto período em que estiveram juntos foi de grande importância para a obra posterior dos dois artistas. Mas as diferenças estéticas e as diferenças de temperamento entre os dois terminaram por provocar crises nervosas em van Gogh, que se revoltou, quis agredir Gauguin e acabou por se agredir, cortando um pedaço de sua orelha. Gauguin com intenções simbolistas pintava de memória, enquanto van Gogh fazia questão de pintar diante da natureza. À luz de velas: Van Gogh pintava também à noite, no campo, ao ar livre. Para iluminar o cavalete, as tintas e os pincéis, o artista lançava mão de um singular estratagema: colocava uma fileira de velas acesas sobre a aba do chapéu. Arte no sanatório. Após a temporada em Arles, o artista foi internado em um hospital em Saint-Remi-de-Provence. As obras deste período mostram ciprestes eriçados e céus turbulentos. É desta época a sua interpretação da gravura de Doret "A ronda dos prisioneiros", na qual se identifica e se retrata entre os prisioneiros. Milhões de dólares: Como não tinha dinheiro para pagar modelos, Vincent van Gogh convidava amigos e conhecidos para pintar-lhes os retratos. Foram assim que surgiram algumas de suas obras mais célebres, como o "Retrato do Dr. Gachet" - Paul Gachet foi o médico que tratou dele nos últimos momentos de vida. Um século depois, em 1990, o quadro foi leiloado por mais de 80 milhões de dólares. Nas telas do cinema. A vida atormentada de van Gogh tem sido um tema fértil para o cinema. Um dos grandes filmes sobre a vida do artista é Sede de viver, dirigido por Vincent Minelli, de 1956, com o ator Kirk Douglas no papel principal. O cineasta japonês Akira Kurosawa também o retratou em um dos episódios do filme Sonhos, de 1990. No mesmo ano, Robert Altman filmou Van Gogh - Vida e obra de um gênio. Em 1991, o francês Maurice Pialat, em Van Gogh, abordou os meses finais da existência turbulenta do pintor." Tudo do blog: 7 das Artes!!!

A estrela da obra: Van Gogh

"Ele passou para a história como um dos exemplos mais notórios do artista maldito, do gênio desajustado, do homem incompreendido por seu tempo, mas que foi aclamado pela posteridade. Ao longo da vida, sofreu uma série interminável de infortúnios: desilusões amorosas, crises nervosas, misérias financeiras. Foi tratado como louco, ficou várias vezes exposto à fome, à solidão e ao frio. Ridicularizado pela maioria de seus contemporâneos, hoje é considerado um dos maiores mestres da pintura universal. Vincent Willem van Gogh, nasceu em 30 de março de 1853, em uma pequena aldeia de Groot-Zundert, na Holanda. O irmão mais velho, que também fora batizado como Vincent, nascera um ano antes, 1852, igualmente em 30 de março, mas morrera com apenas seis meses de idade. Assim, a criança recém-nascida vinha ao mundo com a responsabilidade de ocupar o lugar que o destino roubara ao primogênito. Por isso, van Gogh foi obrigado a abandonar cedo a escola, para ajudar no sustento da família. Filho de um pastor protestante, conseguiu aos 15 anos o emprego de empacotador e despachante de livros na cidade de Haia, numa filial da prestigiada galeria Goupil, de Paris. Ali, manteve seus primeiros contatos com a arte e com artistas. Foi transferido para a filial de Bruxelas e, em seguida, para a de Londres. Mas, após ser rejeitado por uma jovem inglesa pela qual se apaixonara, caiu em depressão, buscou refúgio espiritual na religião e acabou demitido. A partir de então, passou a ter uma existência mística e errante. Alternou empregos subalternos, viveu como vagabundo e foi pregar o Evangelho para camponeses e mineradores no interior da Bélgica. Em 1880, enfim, trocou a fé pela arte. Mas a sua inquietação existencial continuou, ainda mais intensa. Apaixonou-se novamente, desta vez por uma prima, que também recusou-lhe o seu amor. Em 1882, conheceu a prostituta Christine Sien, grávida e alcoólatra, com quem passou a viver durante alguns meses, até que a convivência entre os dois se tornou insuportável. Nesse período, os quadros de van Gogh ainda possuíam cores e tons predominantemente escuros. Após a morte do pai, em 1885, o artista nunca mais retornaria a Holanda. Fixou-se inicialmente na Antuérpia e, depois, decidiu ir a Paris, onde passou dois anos e descobriu a pintura luminosa dos impressionistas. "O ar francês limpa o cérebro e faz bem", escreveu à época, antes de decepcionar-se com a rivalidade entre os artistas locais e a vida agitada da cidade grande. Foi na pequena e ensolarada aldeia francesa de Arles que a pintura de Vincent van Gogh encontrou o cenário ideal para dar o grande salto artístico, a partir de 1888, apenas dois anos antes de sua morte. As cores - sobretudo o amarelo - explodiram com intensidade nas telas, mas o deslumbramento e a obsessão pelo trabalho minaram-lhe a saúde física e mental. Em Arles, pintou cerca de 200 quadros e fez 100 desenhos. Ficou esgotado e foi internado em um asilo, após uma série de colapsos nervosos. Em um deles, investiu contra o colega Paul Gauguin, armado com uma navalha. Terminou por decepar a própria orelha, que presenteou a uma prostituta. Em meados de 1890, aos 37 anos, viajou para a cidade francesa de Auvers-sur-Oise, para tentar descansar e recuperar a saúde. O médico recomendou-lhe a pintura como terapia. No dia 27 de julho, saiu em direção a um trigal, igual a tantos outros que já pintara. Mas não levava telas e pincéis, e sim uma pistola. Voltou a arma contra o próprio peito e apertou o gatilho. Não resistiu ao ferimento. Morreu por volta de uma e meia da manhã do dia 29. No início daquele ano, recebera uma boa notícia: finalmente um trabalho seu, o quadro "A videira vermelha", conseguira encontrar comprador." Do blog: 7 das Artes!!!